segunda-feira, janeiro 22, 2007


Às oitavas do inferno

Este é um, senão o único, local para o qual desejo enviar um certo malevolente que aquebranta alguns dos recentes capítulos de minhas narrativas. Não constam nos arredores recônditos das minhas reminiscências literárias, personagem tão refutável quanto este que enche de azedume meu estômago. - A ti, sujeito covardemente descartado, desejo um grande breu de desencantos, na breve aurora da casa dos teus vinte anos. – Em ti, – se me sobrasse ousadia ou mesmo excesso de juízo – desejaria espremer a fétida jugular deste teu pescoço, até que a mesma embranquecesse suprimindo seu fornecimento de pensamento inertes.
Não consta no léxico de minhas condutas, acepções às atitudes tão canastras quanto as que este pseudo-beat emprega a teus diretos semelhantes, pois não consigo imaginar, ainda que munido de apelos prosopopéicos, como um sujeito-mentira, ao qual dedico estas enfurecidas letras, consegue substanciar-se ganhando vida.
- Estandarte do sacripantismo! Arcabouço de regurgitos indissolúveis!
Para as oitavas do inferno você e seu poço de caráter estagnado. Porém, apenas se no referido recinto, haverem fartos suprimentos de descrédito e florestas de fogo intrincado.




Escrevo isso para ler daqui há uns dez anos:
- Um dia hei de afundar um baleeiro!
22 de Setembro de 2002